sábado, 6 de março de 2010

SOLUÇÃO ECOLÓGICA PARA DIMINUIR O AQUECIMENTO GLOBAL e

Abstract - Apresentamos neste trabalho uma sugestão ecológica e tecnicamente correta para se minimizar o chamado efeito estufa com possibilidade real de se estabilizar globalmente o clima, exterminando radicalmente os furacões, tornados, enchentes, nevascas, ondas de calor e de frio, etc...

Além de todas essas vantagens climáticas ainda teremos como corolários uma produção não poluidora de enorme quantidade de energia elétrica, e um aumento significativo na produção da pesca oceânica bem como a produção de água doce suficiente para a irrigação de grandes áreas desérticas, tudo isso com uma simples adaptação a uma tecnologia (OTEC), que já existe a mais de um século!

Palavras iniciais

Quero esclarecer inicialmente que meu único desejo ao apresentar (em domínio publico) esse trabalho é que ele seja seriamente discutido por todas as pessoas conscientes (por isso esta apresentado em forma popular) e desenvolvido com a maior urgência possível, acredito que ele represente a proposta mais eficiente, ecológica, e realizável para se enfrentar a difícil situação em que a humanidade e o mundo se encontram.


A- OS FATORES QUE DETERMINAM O CLIMA DA TERRA

Como é sabido há muito tempo, os principais fatores que influenciam o clima do planeta Terra são:

a - A irradiação solar.

b - A inclinação do eixo da Terra em relação à eclíptica.

c - A rotação da Terra em torno do seu eixo.

d - A atividade solar.

e - A ação das marés.

f - O relevo continental e submarino.

g - O vulcanismo.

h - As correntes oceânicas frias e quentes, de superfície e submarinas.

i - A irradiação do calor interno da Terra.

j - Os ciclos biológicos de respiração e fotossíntese da fauna e flora.

k - A temperatura superficial dos oceanos.

l - A ação humana.

m - A reflexão da irradiação solar de volta ao espaço cósmico (Albedo).

n - Outros fatores.


B- Entre esses n fatores apenas os itens (j) (k) (l) (m) estão ao alcance da intervenção humana, todos os outros estão além das nossas possibilidades tecnológicas atuais, esse trabalho pretende demonstrar que o controle da temperatura superficial dos oceanos (item k) também esta dentro de nossas possibilidades.

As propostas apresentadas para solucionar o problema do aquecimento global podem ser separadas em duas categorias:

1. Idéias baseadas no seqüestro do carbono (itens j-l).

Como exemplos, teríamos o reflorestamento, a produção de algas nos oceanos, a substituição dos combustíveis fósseis, etc...
Estas soluções, apesar de teoricamente corretas, são soluções de longo prazo e na prática parecem inviáveis, porque são contraditórios aos interesses imediatos do sistema econômico.


2. Soluções de natureza termodinâmica (itens k-m).

São termodinâmicas por exemplo, as sugestões que se relacionam com o aumento da reflexão dos raios solares (albedo), como a colocação de milhões de espelhos em órbita ou a pulverização de enxofre na estratosfera.
Estas soluções também são inviáveis e, no caso da pulverização do enxofre, teríamos um verdadeiro crime ambiental com a produção de chuva ácida.
Soluções termodinâmicas são sintomáticas porque na realidade elas não resolvem o problema em suas causas, que se relaciona essencialmente à presença em dose exagerada de gases-estufa na atmosfera.


C- A solução OTEC / La Marck

A nossa proposta para amenizar o clima esta baseada na idéia de que podemos sim abaixar a temperatura média superficial dos oceanos (e da atmosfera conseqüentemente) e dessa forma podemos estabilizar globalmente o clima.
A proposta é do tipo misto, termodinâmico + seqüestro de carbono pela biomassa marinha.
A tecnologia para a conversão da energia térmica das águas oceânicas (OTEC) é a indicada para se efetuar o resfriamento eficaz da temperatura superficial dos oceanos tropicais (essa tecnologia transforma o calor oceânico em energia elétrica ou seja existe um resfriamento efetivo das águas!
A nossa sugestão é que se utilize dessa tecnologia, para se bombear enormes volumes de água gelada submarina, para ser misturada às águas aquecidas da superfície, em poucos anos com um resfriamento médio dos oceanos (de 1 a 2 graus Celsius) teremos inevitavelmente um clima mais ameno (em conseqüência do enfraquecimento dos ventos alísios e pela inibição da formação dos centros de muito baixa pressão).
Uma vez estabilizado o clima então o equipamento instalado poderá ser gradualmente adaptado para a produção de energia elétrica, os recursos energéticos do calor oceânico estão estimados em cerca de 40 milhões de megawatts.
O sistema pode também ser utilizado para outras finalidades igualmente importantes, tais como:

a- A dessalinização de grandes volumes de água salgada para a irrigação de áreas desérticas e consumo humano.

b- A dispersão controlada de nutrientes submarinos visando o aumento da produção pesqueira (com o conseqüente seqüestro de carbono).

c- A produção de algumas substâncias quimicas (H2...)

d- A extração de minérios (magnésio,urânio,prata...)a partir das águas dos mares.


A nossa sugestão resolve então 4 grandes crises planetárias:

1 - Crise climática

2 - Crise energética

3 - Escassez de água doce

4 - Escassez de proteínas (amino-ácidos) para a alimentação.

e mais

5 - Aumenta a produção mineral.

6 - Aumenta a produção industrial.


Resumindo:
Sugerimos a instalação urgente em regiões tropicais de no mínimo 10.000 usinas OTEC (de 20 megawatts cada uma), adaptadas para o bombeamento e mistura de 300 m3/s de águas geladas profundas.
As plataformas devem ser instaladas em alinhamentos perpendiculares ao fluxo das principais correntes quentes.


D- Refrigeração dos mares tropicais

As correntes oceânicas quentes determinam a fortemente o clima, porque são as responsáveis pela formação de grandes superfícies aquecidas que por sua vez aquecem a atmosfera terrestre que se encontra acima dessas regiões, formam-se assim as chamadas correntes atmosféricas de convecção, os ventos alísios. Estes ventos, por sua vez, são os principais responsáveis pela formação dos desertos. Além disso, as correntes quentes são as responsáveis pela formação de furacões e indiretamente são também a causa dos tornados e outras desgraças ambientais. Isso ocorre quando grande superfície do oceano fica aquecida a temperaturas acima de 28 Celsius.
Como se sabe a poucas centenas de metros abaixo da superfície as águas oceânicas são extremamente frias (aproximadamente de 6 Celsius a 1.000 metros de profundidade).
Então para resfriar estas águas superficiais muito aquecidas, o que devemos fazer é apenas bombear uma grande quantidade dessa água gelada e despejá-la por cima das correntes quentes! e promovendo a devida mistura.
Como o volume de água nas correntes oceânicas é enorme (da ordem de dezenas de milhões de metros cúbicos por segundo), seriam necessárias centenas ou milhares de plataformas marítimas de bombeamento, estrategicamente situadas sobre as correntes quentes, para se conseguir abaixar de uns poucos graus Celsius a temperatura superficial dos oceanos, mas isso é possível de ser realizado como demonstraremos a seguir.
A tecnologia necessária para tal empreendimento existe há mais de um século, é conhecida como OTEC (Ocean Thermal Energy Conversion), tratasse de um sistema extremamente simples e ecológico que utiliza justamente a diferença de temperatura entre a superfície do oceano e as águas profundas para a geração de energia elétrica, a disponibilidade dessa forma energética é suficiente para abastecer todo o mundo e ainda sobra!, Esta tecnologia possui um rendimento de mais de 90% e é ecológica, outro ponto interessante é que esta fonte energética esta disponível em grande quantidade justamente nas regiões mais favoráveis à instalação do sistema de refrigeração ( as regiões tropicais ).
A nossa sugestão seria a de se substituir os geradores elétricos de uma usina OTEC padrão por uma grande turbina de bombeamento, para a sucção das águas geladas de profundidade, a longo prazo conforme a temperatura média dos oceanos se tornasse mais amena, então essas turbinas seriam substituídas gradualmente por geradores elétricos.
O custo elevado da implementação desse sistema (centenas de bilhões de dólares) seria compensado em médio prazo com o fim dos desastres ambientais, e a produção de energia limpa, teríamos também um maior rendimento na agricultura e com o clima mais ameno as regiões desérticas diminuiriam de tamanho (porque os ventos alísios enfraqueceriam) aumentando ainda mais o seqüestro de carbono.


E- Como poderemos saber se é possível construir esse sistema ?


E-1 Viabilidade tecnológica.

O nosso propósito para fins ambientais é resfriar as águas superficiais que se encontrem acima de 27 graus Celsius (a temperatura máxima é 33 C) mas vamos calcular com folga as águas acima de 22 Celsius.

Deveremos calcular qual a quantidade de água gelada a ser bombeada pelo sistema em um período de 20 anos (o efeito é acumulativo porque os oceanos realizam um movimento de rotação como um carrossel), afim de se obter (após a mistura) uma temperatura de cerca de 2 Celsius abaixo da média atual (das águas entre 22 e 32 Celsius).

Então calculemos primeiramente a quantidade de águas oceânicas a serem "tratadas" termicamente.

Temos:

Superfície da Terra..........................................................510 milhões km2

Superfície oceânica..........................................................360 milhões km2

Superfície com águas aquecidas (acima de 22 Celsius)......150 milhões km2

Profundidade média das águas aquecidas (acima de 22 C).........200 metros

Dos dois últimos itens calculamos:

Volume de águas a serem refrigeradas..............................~30 milhões km3

(isso representa apenas 2% do volume total dos oceanos).

Quantidade de unidades (plataformas OTEC/La Marck) instaladas.......10.000

Dividindo-se encontramos...........................................3.000 km3 / plataforma.

Logo cada estação terá de refrigerar um volume total de cerca de 3.000 km3 em um período de 20 anos.

Como a temperatura média da água refrigerante se encontra a cerca de 7 Celsius, enquanto que a água que deve ser refrigerada se encontra em média a 27 Celsius, então cada plataforma terá de misturar uma quantidade de 1/10 do total para se reduzir de 2 graus a temperatura média.

Resumindo:

Cada estação deverá bombear um volume de............. 300 km3 em 20 anos.
Deveremos saber o valor de bombeamento em metros cúbicos/segundo para se avaliar a viabilidade tecnológica.

Calculando encontraremos:..........................480 m3/seg/plataforma.

Na verdade esse valor é bem menor porque não estamos levando em consideração nesse calculo o resfriamento provocado pelo funcionamento do sistema OTEC (que não é nada desprezível).
Em se considerando esse resfriamento extra, com 2 turbinas de 150 m3/s em cada plataforma poderemos resolver grandes problemas.
A potência necessária para se realizar este bombeamento (admitindo-se 100 HP/m3/s) seria de 30.000 HP/plataforma, ou seja, 20 megawatts/plataforma, este valor esta dentro de nossas possibilidades atuais e esse é o ponto importante a ser enfatizado.

O problema passa a ser então de ordem ecológica, política e financeira.


E2- Viabilidade ecológica.

Enquanto que a temperatura média na superfície é de 17 Celsius, a temperatura média dos oceanos é de aproximadamente 3,5 C, isso significa que a maior parte dos oceanos se encontra a temperaturas abaixo de 3,5 C, na verdade uma grande parte dele se encontra a cerca de 2,5 C, ( 94% das águas são geladas ) ou seja, ao resfriarmos minimamente as águas da superfície isso com certeza não produzira nenhum problema ambiental.
Devemos nos lembrar também que segundo a oceanografia a temperatura média dos oceanos nos últimos 10 milhões de anos nunca esteve tão baixa (provavelmente devido às ultimas glaciações).
Também deve ser dito que o sistema OTEC funciona em ciclo fechado o que representa uma segurança ambiental.
O resfriamento superficial também é favorável à absorção de CO2 pelos oceanos contribuindo ainda mais para o desejado seqüestro de carbono.


E3- Viabilidade política

Certamente existem dificuldades de natureza política em um empreendimento dessa magnitude e com tanto impacto sócio econômico, mas quando o "negócio é bom para todos" então acredito que uma solução política seja encontrada sem muita demora.


E4- Viabilidade financeira.

Calculando grosseiramente poderemos estimar o custo de tal empreendimento em cerca de 500 bilhões de dólares (US$50 milhões /plataforma), isso pode ser melhor estudado em escritórios de engenharia, ou seja, uma verdadeira "pechincha" quando avaliamos as conseqüências positivas que advirão, somente a quantidade de energia elétrica produzida já seria suficiente para pagar o sistema, e a economia em desastres ambientais? as milhares de vidas salvas? São coisas que não tem preço!


F- Respostas a críticas e dúvidas.

1- Uma idéia assim tão simples e poderosa! Por que ninguém pensou antes?

R- Eu também gostaria de saber, mas penso que as pessoas já partem do preconceito equivocado de que não é possível se alterar a temperatura dos oceanos (devido ao seu imenso tamanho), então elas nem se dão ao trabalho de calcular, mas como vimos a quantidade de água que realmente necessita ser resfriada é "apenas" 2% do volume total dos oceanos e sendo o processo de refrigeração acumulativo, poderemos dispor de um tempo longo de operação, outra razão para essa idéia ainda não ter sido sugerida é que as pessoas estão muito especializadas em seus conhecimentos.



2- O calor produzido pelas estações de bombeamento não seria prejudicial para o meio ambiente?

R- Não, porque o sistema OTEC não gera calor, ao contrário ele retira calor do oceano para a produção de energia, então a superfície oceânica fica mais fria por 2 motivos, devido a mistura de águas geladas e pelo próprio funcionamento do sistema.



3- Quem pagaria essa conta? e quem controlaria a máquina ?

R- O sistema deve ser controlado pela ONU mediante acordo internacional.
Quanto às fontes financeiras : Estados Unidos, FMI, ONU, China, Japão, Brasil, México, companhias de seguros, companhias de energia, etc... e quem tenha interesse em resolver o problema.
A comercialização da energia elétrica e minérios poderá então ser utilizada para se pagar parte do sistema, mas a prioridade é de se efetuar o resfriamento oceânico.


4- Como seria construído esse sistema ?

R- Poderia ser construída de várias maneiras, mas basicamente seriam alinhamentos de centenas de plataformas marítimas (uma a cada kilometro?), devidamente localizadas (sobre as correntes quentes) e ancoradas, com turbinas de bombeamento, dessas que são utilizadas em usinas hidrelétricas. Poderiam ser utilizados também navios construídos para essa finalidade ou adaptados. A sucção das águas geladas seria feita por grandes tubos de vários metros de diâmetro e com 500 a 1.000 metros de profundidade (dependendo da região).



5- Esse procedimento de captação de águas profundas não poderia arrastar o lodo submarino causando um impacto ambiental?

R- Não, porque os depósitos de matéria orgânica se encontram a mais de 4.000 metros de profundidade e a proposta é de se utilizar as águas que se encontram entre 500 e 1.000 metros. O sistema poderia e deveria também ser utilizado para efetuar essa dispersão de nutrientes, mas isso teria de ser feito com critério e monitoramento. A possibilidade de se aumentar a produção de plancton e de peixes é também de interesse ambiental devido ao seqüestro de carbono.



6- Esse procedimento não poderá interferir no sistema das chamadas correntes termohalinas?

R- Isso será monitorado, mas a quantidade de água utilizada seria insignificante em comparação com a do oceano (menos de 0.1%) e além do que o sistema de correntes termohalínas é lento (1000 anos para completar cada ciclo).


7- Essa idéia é original e está patenteada?

R- A tecnologia OTEC existe a mais de um século, a idéia de se utilizá-la como forma de resfriamento oceânico penso que ainda não tenha sido apresentada, porque se o tivesse sido, com certeza já estaria sendo discutida. Ela está registrada em cartório apenas para garantir o meu crédito como inventor e aqui a estou colocando em DOMÍNIO PUBLICO. Essa questão é de interesse de toda a humanidade e também de todos os seres vivos do planeta. Vender essa idéia seria antiético.


8- Esse equipamento poderia ser utilizado para a guerra?

R- Para se transformar em arma de guerra o sistema teria de aquecer o oceano ao invés de resfriá-lo, isso seria possível se fosse utilizada por exemplo a energia nuclear para efetuar a operação de bombeamento e mistura, então se poderia pensar em um desligamento da sucção das águas geladas e com a adição da energia térmica nuclear gerada teríamos um sobreaquecimento criminoso, mas com a utilização da tecnologia OTEC isso é impossível, e no caso de se imaginar um resfriamento excessivo (da corrente do golfo por exemplo), então a resposta é que potência do equipamento seria insuficiente para tal ação, ou seja o sistema não pode ser utilizado para aquecer e também não pode ser utilizado para resfriar em demasia.
Existe realmente a possibilidade de que em caso de guerra possa haver um ataque contra as instalações do sistema, mas isso seria uma ameaça ao ecossistema não mais grave do que um ataque a navios de petróleo por exemplo, ou ataques a instalações nucleares.



9- Quais seriam as melhores regiões para a instalação do sistema?

R- O sistema deve ser instalado sobre as correntes quentes.
No oceano Atlântico norte teriam que ser refrigeradas as águas que transformam o golfo do México em um imenso reservatório de calor, um ninho de furacões, as principais correntes que são responsáveis por esse efeito são a corrente do norte do Brasil/Guianas e a corrente norte equatorial atlântica, também a corrente do golfo na costa da Florida e Virginia, no Atlântico sul teremos as correntes do Brasil, a corrente atlântica sul equatorial e a corrente da Guiné.
No oceano Pacifico seriam as correntes que abastecem o "el niño", além das correntes das Filipinas, mar da China, Califórnia e México e no oceano Indico as correntes de Sumatra, Bengala e da Somália.
Outras regiões favoráveis seriam a corrente dos Açores na costa do Marrocos e Saara espanhol, costa de Angola e Namíbia...



ATENÇÃO: Essas idéias devem ser debatidas e implementadas com a urgência que a gravidade dos problemas envolvidos merecem, penso que o ser humano de uma maneira geral esta muito alienado e desorientado nestas questões, existem muitos interesses escondidos por detrás dessa desinformação, mas quando o problema existe para todos (indistintamente de serem nações ricas ou pobres) então deveremos agir com a máxima cooperação, presteza e inteligência possíveis.
Recomendo a todos que lerem esse trabalho que o discutam seriamente e promovam a sua divulgação.


São Paulo- Brasil 25 Dezembro 2009

Richard W. La Marck

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

SOLUÇÃO ECOLÓGICA PARA DIMINUIR O AQUECIMENTO GLOBAL




Abstract -  Apresentamos neste trabalho uma sugestão ecológica e tecnicamente correta para se minimizar o chamado efeito estufa com possibilidade real de se controlar o clima do planeta exterminando radicalmente os furacões, tornados, enchentes, nevascas, ondas de calor, etc...se não bastasse todas essas vantagens ainda teremos como corolários uma produção não poluidora de enorme quantidade de energia elétrica, e mais ainda um aumento significativo na produção da pesca oceânica bem como a produção de água doce suficiente para a irrigação de grandes áreas desérticas, tudo isso com a implementação de uma tecnologia que já existe a mais de um século!


OS FATORES QUE DETERMINAM O CLIMA DA TERRA

Como é sabido há muito tempo, os principais fatores que influenciam o clima do planeta Terra são:
a- A irradiação solar.
b- A inclinação do eixo da Terra em relação à eclíptica.
c- A rotação da Terra em torno do seu eixo.
d- A reflexão da irradiação solar de volta ao espaço cósmico.
e- As correntes oceânicas frias e quentes de superfície e submarinas.
f- O relevo continental e submarino.
g- A ação humana.
h- A atividade solar.
i- As mares lunares.
j- Os ciclos biológicos de respiração e fotossíntese da fauna e flora.
k- A temperatura superficial dos oceanos.
l- O vulcanismo
m- A irradiação do calor do interior da Terra.
n-Outros fatores.

De todos esses fatores acima relacionados é evidente que os poucos que estão ao alcance da intervenção humana são os itens (d) (g) (j) (k).,todos os outros estão além das nossas possibilidades tecnológicas.atuais.
As propostas apresentadas para solucionar o problema do aquecimento global podem ser separadas em duas categorias:

1. Idéias baseadas no seqüestro do carbono
Como exemplos, teríamos o reflorestamento, a produção de algas nos oceanos, a substituição dos combustíveis fósseis, etc...
 Estas soluções, apesar de teoricamente corretas, são soluções de longo prazo e na prática parecem inviáveis, o reflorestamento e a substituição dos combustíveis porque são contrários aos interesses imediatos.do sistema financeiro, e, no caso da produção de algas, teríamos ainda a preocupação relacionada com o equilíbrio ecológico.

2. Soluções de natureza termodinâmica
Por exemplo, as sugestões que se relacionam com o aumento da reflexão dos raios solares, como a colocação de milhares de espelhos em órbita ou a pulverização de enxofre na estratosfera. Estas soluções também são inviáveis e, no caso da pulverização do enxofre, teríamos um verdadeiro crime ambiental com a produção de chuva ácida.
Estas soluções termodinâmicas são sintomáticas porque na realidade elas não resolvem o problema em suas causas.
A nossa proposta para abaixar a temperatura média da atmosfera e conseqüentemente.controlar o clima.é do tipo termodinâmico, logo não é uma solução de fato, e teria de ser complementada a longo prazo com o reflorestamento e a diminuição de emissão de carbono. A idéia é muito simples.


Refrigeração dos mares tropicais

As correntes oceânicas quentes determinam a fortemente o clima, porque são responsáveis pela formação de grandes superfícies de água aquecida que por sua vez aquecem a atmosfera terrestre que se encontra acima dessas regiões, formam-se assim as chamadas correntes atmosféricas de convecção, formando os ventos alísios. Estes ventos, por sua vez, são os principais responsáveis pela formação dos desertos. Além disso, as correntes quentes são as responsáveis pela formação de tufões e furacões e indiretamente são também a causa dos tornados. Isso ocorre quando uma grande superfície do oceano fica aquecida a temperaturas acima de 28 Celsius. O que pouca gente sabe é que a poucas centenas de metros abaixo da superfície as águas oceânicas são extremamente frias (aproximadamente de 6 Celsius a 1.000 metros de profundidade).
Então para resfriar estas águas superficiais muito aquecidas, o que devemos fazer é apenas bombear uma grande quantidade dessa água gelada e despejá-la por cima das correntes quentes!
Parece fácil, mas como o volume de água nas correntes oceânicas é enorme (da ordem de dezenas de milhões de metros cúbicos por segundo), seriam necessárias centenas ou milhares de plataformas marítimas de bombeamento, estrategicamente situadas, para se conseguir abaixar de uns poucos graus Celsius a temperatura superficial dos oceanos, mas teoricamente isso é possível. A tecnologia necessária para tal empreendimento existe há mais de um século, é conhecida como OTEC ( Ocean Thermal Energy Conversion ), tratasse de um sistema extremamente simples que utiliza justamente a diferença de temperatura entre a superfície do oceano e as águas profundas para a geração de energia elétrica, a disponibilidade dessa forma energética nos oceanos é de cerca de 40 bilhões de megawatts, ou seja essa quantidade de energia é suficiente para abastecer ,todo o mundo e ainda sobra!, esta tecnologia possui um rendimento de mais de 90% e é totalmente ecológica, outro ponto interessante é que esta fonte energética esta disponível em grande quantidade justamente nas regiões mais favoráveis à instalação do sistema ( as regiões tropicais ).
O custo elevado da implementação desse sistema ( algumas centenas de bilhões de dólares ) seria compensado em médio prazo com o fim dos desastres ambientais, e a produção de energia limpa, teríamos também um maior rendimento na agricultura e com o clima mais ameno as regiões desérticas diminuiriam de tamanho ( porque os ventos alísios enfraqueceriam ).

         Por que essa proposta é ecologicamente correta?

Enquanto que a temperatura média na superfície é de 17 Celsius, a temperatura média dos oceanos é de aproximadamente 3,5 C, isso significa que a maior parte dos oceanos se encontra a temperaturas abaixo de 3,5 C, na verdade uma grande parte dele se encontra a cerca de 2,5 C, ( 94% das águas são geladas ) ou seja, ao resfriarmos as águas da superfície ( devido ao bombeamento e mistura ), teremos um aumento de temperatura das águas geladas de poucos décimos de grau., e isso com certeza não produzira nenhum problema ambiental.
 Devemos nos lembrar também que segundo a oceanografia a temperatura média dos oceanos nos últimos 10 milhões de anos nunca esteve tão baixa (provavelmente devido às ultimas glaciações ).

Críticas e dúvidas

1. O calor produzido pelas estações de bombeamento não seria prejudicial para o meio ambiente?
Não, porque o sistema OTEC não gera calor, ao contrário ele retira calor do oceano para a ,produção de energia, então a superfície oceânica ficaria mais fria por 2 motivos, com a mistura de águas e pelo próprio funcionamento do sistema.


2. Quem pagaria essa conta?
Com certeza seria quem tem o dinheiro (Estados Unidos, FMI, ONU, China, Japão, etc.) e o interesse em resolver o problema. As companhias de seguro poderiam ajudar já que elas se beneficiariam diretamente.

4. Como seria construída essa super maquina?
Poderia ser construída de várias maneiras, mas basicamente seria um alinhamento de centenas de plataformas marítimas ( uma a cada kilometro ?), devidamente localizadas e ancoradas, com turbinas de bombeamento, dessas que se utilizam em usinas hidrelétricas. Poderiam ser utilizados também navios construídos para essa finalidade ou adaptados. A sucção das águas geladas seria feita por tubos de vários metros de diâmetro e com aproximadamente 1.000 metros de profundidade.

5. Esse procedimento de captação de águas profundas não poderia arrastar o lodo submarino causando um impacto ambiental?
Não, porque os depósitos de matéria orgânica se encontram a mais de 4.000 metros de profundidade e a proposta é de se utilizar as águas que se encontram a 1.000 metros. O sistema poderia também ser utilizado para efetuar essa dispersão de nutrientes, mas isso teria de ser feito com critério e monitoramento. A possibilidade de se aumentar a produção de plancton e de peixes é muito interessante e não deve ser descartada..

6. Esse procedimento não poderá interferir no sistema das chamadas correntes termohalinas?
Isso teria de ser monitorado, mas acredito que não, porque a quantidade de água utilizada seria insignificante em comparação com a do oceano. .

7 Essa idéia é original e está patenteada?
Acredito que a idéia ainda não tenha sido apresentada, pois, se tivesse, com certeza já estaria sendo discutida. Ela está registrada em cartório apenas para garantir o meu crédito como inventor e aqui a estou colocando em domínio publico. Essa questão é de interesse de toda a humanidade e também de todos os seres vivos do planeta. Seria antiético querer vender essa idéia.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

tecnologia OTEC

Preocupado com a ideia de se utilizar a energia nuclear para o bombeamento da agua gelada e pesquisando melhor as fontes energéticas alternativas , encontrei uma solução perfeita na chamada tecnologia OTEC ( ocean thermal energy convertion ), tratasse de um sistema que  utiliza justamente a diferença de temperatura entre a superficie do oceano e as aguas profundas para a geração de energia elétrica, a disponibilidade energética nos oceanos é de cerca de 40 bilhões de megawatts, ou seja , tem energia sobrando, essa tecnologia possui um rendimento de mais de 90% e é totalmente ecologica, outro ponto interessante é que esta fonte energética esta disponivel em grande quantidade justamente nas regiões mais favoráveis à instalação do sistema.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Solução termodinâmica X sequestro de carbono


As propostas apresentadas para solucionar o problema do aquecimento global podem ser separadas em duas categorias:
1. Ideias baseadas no sequestro do carbono – Como exemplos, teríamos o reflorestamento e a produção de algas nos oceanos. Estas soluções, apesar de teoricamente corretas, são soluções de longo prazo e na prática parecem inviáveis: o reflorestamento porque é contrário aos interesses econômicos do sistema capitalista, e, no caso da produção de algas, teríamos ainda a preocupação relacionada com o equilíbrio ecológico.
2. Soluções de natureza termodinâmica – Por exemplo, as que se relacionam com o aumento da reflexão dos raios solares, com a colocação de milhares de espelhos em órbita ou a pulverização de enxofre na estratosfera. Estas soluções também são inviáveis e, no caso da pulverização do enxofre, teríamos um verdadeiro crime ambiental com a produção de chuva ácida. Estas soluções termodinâmicas são sintomáticas porque na realidade elas não resolvem o problema em suas causas.
A minha proposta para abaixar a temperatura média da atmosfera é do tipo termodinâmico, logo não é uma solução de fato e teria de ser complementada a longo prazo com o reflorestamento e a diminuição de emissão de carbono.
Refrigeração dos mares tropicais
A ideia é muito simples e fico admirado por não ter sido ainda apresentada.
Como todos sabem, o clima da Terra é determinado, entre outras causas, pelas correntes oceânicas quentes e frias. No caso das correntes quentes, elas determinam a formação de correntes atmosféricas de convecção, formando os chamados ventos alísios. Estes ventos, por sua vez, são os principais responsáveis pela formação dos desertos. Além disso, as correntes quentes são as responsáveis pela formação de tufões e furacões e indiretamente são também a causa dos tornados. Isso ocorre quando uma grande superfície do oceano fica aquecida a temperaturas acima de 27 °C. O que poucos sabem é que poucas centenas de metros abaixo das correntes quentes, as águas oceânicas são extremamente frias (aproximadamente de 6 ° C a 1.000 metros de profundidade); logo, para resfriar as águas superficiais muito aquecidas, o que devemos fazer é apenas bombear uma grande quantidade dessa água gelada e despejá-la por cima das correntes quentes!
Parece fácil, mas, como o volume de água nas correntes oceânicas é enorme (da ordem de dezenas de milhões de metros cúbicos por segundo), seriam necessárias centenas ou milhares de plataformas marítimas bombeadoras, estrategicamente situadas, para se conseguir abaixar de uns poucos graus Celsius a temperatura superficial dos oceanos, mas teoricamente isso é possível. A tecnologia necessária para tal empreendimento existe há mais de um século. O custo extremamente elevado dessa máquina (centenas de bilhões de dólares) seria compensado rapidamente pelo fim dos furacões. Os países que sofrem mais com os furacões são países ricos como China, Estados Unidos, Japão, México, Índia. Então os mais ricos são também os maiores interessados em resolver o problema. A atmosfera também resfriaria a médio prazo. Os ventos alísios enfraqueceriam e, com a consequente diminuição da área desértica, teríamos também um sequestro de carbono adicional.
Por que essa proposta é ecologicamente correta?
A temperatura média dos oceanos é de aproximadamente 3,5 °C, enquanto a temperatura média na superfície é de 17 °C. Isso significa que a maior parte dos oceanos se encontra a temperaturas abaixo de 3,5 °C, na verdade uma grande parte dele se encontra a cerca de 2,5 °C, ou seja, ao resfriarmos as águas da superfície (em de cerca de 2 a 3 °C), teremos um aumento de temperatura das águas geladas de poucos décimos de grau. Isso com certeza não causará nenhum problema ambiental. Devemos nos lembrar também que a temperatura média dos oceanos nunca esteve tão baixa nos últimos 10 milhões de anos.
Antecipando críticas e dúvidas
1. O calor produzido pelas estações de bombeamento não seria prejudicial para o meio ambiente?
Não, porque esse calor seria dissipado na própria água gelada utilizada no processo. Esse calor produziria um aumento da temperatura média de uns poucos décimos de grau, e levaria séculos para isso acontecer.
2. Qual seria a fonte de energia utilizada para o procedimento?
Teríamos de utilizar a energia nuclear, apesar de isso causar constrangimento nos ambientalistas mais radicais. Não faz sentido gerar essa energia com fontes de combustível fóssil.
3. Quem pagaria essa conta?
Com certeza seria quem tem o dinheiro (Estados Unidos, FMI, ONU, China, Japão, etc.) e o interesse em resolver o problema. As companhias de seguro poderiam ajudar já que elas se beneficiariam diretamente.
4. Essa sua ideia é original e está patenteada?
Acredito que a ideia ainda não tenha sido apresentada, pois, se tivesse, com certeza já estaria sendo discutida. Não encontrei nada na internet. A ideia está registrada em cartório apenas para garantir o meu crédito como inventor e aqui a estou colocando em domínio publico. Essa questão é de interesse de toda a humanidade e também de todos os seres vivos do planeta. Seria até antiético querer vender essa ideia.
5. Como seria construída essa supermáquina?
Poderia ser construída de várias maneiras, mas basicamente seria um alinhamento de centenas de plataformas marítimas (uma a cada 500 metros), devidamente localizadas e ancoradas, com geradores de energia e turbinas de bombeamento, dessas que se utilizam em usinas hidrelétricas. Poderiam ser utilizados também navios construídos para essa finalidade ou adaptados. A sucção das águas geladas seria feita por tubos de vários metros de diâmetro e com aproximadamente 1.000 metros de profundidade.
6. Esse procedimento de captação de águas profundas não poderia arrastar o lodo submarino causando um impacto ambiental?
Não, porque os depósitos de matéria orgânica se encontram a 4.000 metros de profundidade e a ideia é utilizar as águas que se encontram a 1.000 metros. O sistema poderia também ser utilizado para efetuar essa dispersão de nutrientes, mas isso teria de ser feito com muito critério e monitoramento. A possibilidade de se aumentar a produção de peixes é muito interessante e não deve ser descartada.
7. Esse procedimento não poderá interferir no sistema de correntes termo-halinas?
Isso teria de ser monitorado, mas acredito que não, porque a quantidade de água utilizada seria insignificante em comparação com a do oceano.